Criado pelo escritor texano Robert E. Howard em 1932, Conan ficou celebrizado como um dos maiores personagens da literatura de fantasia heróica, as chamadas “pulp”. Impressos feitos com material de baixa qualidade criados no início do século XX com o objetivo de entreter, e não mais que isso, tendo como enredo histórias fantasiosas e de ficção cientifica.
A sua força e carisma transcenderam o celulose e o catapultaram para as telas grandes cinquenta anos após a sua criação em 1982, na ocasião o “terminator” Arnold Schwarzenegger deu vida ao guerreiro simério. No início dos anos 80 “ Schawarza” era apenas conhecido como mister universo de halterofilismo, investindo na carreira de ator, ensaiava os primeiros passos como brucutu de ação no melhor estilo exército de um homem só.
Com estreia marcada para esta sexta-feira (16/09) em circuito nacional, "Conan - O Bárbaro" (2011), cumpre a promessa de ser mais fiel ao mundo fantástico de E. Howard, diferentemente do filme oitentista estrelado pelo ex-governador da Califórnia. Este não se trata de um remake, mas uma tentativa de releitura para tornar o herói palatável às novas plateias.
O longa de Marcus Nispel (Desbravadores) roteirizado por Thomas Dean Donnelly e Joshua Oppenheimer (Dylan Dog), traz uma abordagem que privilegia o personagem idealizado pelo escritor texano. Se com a cara de Swarzenegger ele foi reduzido a um guerreiro monossilábico, neste, sob a pele do estreante Jason Momoan - modelo e ator egresso de séries televisivas -, o simério está mais falante e destila carisma através de falas espirituosas, nuances da personalidade que eram explorados na literatura.
Com a ajuda de avançadas tecnologias digitais que contribuem enormemente para o sucesso dos efeitos especiais, quesito em que os filmes de fantasia da década de 80 costumam deixar a desejar. “Conan ...” cumpre o seu papel sem exageros, entretem na medida certa mesmo aqueles que não tiveram a oportunidade de assistir a película com Swharza ou tampouco leram as histórias originais de Robert E. Howard.
A produção chega às salas escuras em formato 2 e 3D.
Trailer:
Por Walter Ferrera
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