Depois de uma bem sucedida primeira exibição no Festival de Cinema de Nova York, em 07 de outubro, “My Week With Marilyn”, filme baseado em fatos reais e que tem como enredo um episódio da vida do maior ícone feminino que Hollywood já engendrou, deve estrear dia 23/11 nos EUA. Com um forte aparato de marketing, a película que tem a atriz Michelle Willians no papel da musa, já é apontado como um dos fortes candidatos para a temporada de prêmios que começa no próximo mês e que se encerra com a premiação máxima da Academia, em 26 de fevereiro de 2012.
Fruto de uma parceria entre a produtora BBC Films e a Westein Company, antes mesmo de chegar oficialmente as salas de exibição, a produção já é um dos assuntos mais comentados nos sites especializados, e a julgar pela penúltima edição da revista Vogue, que dedica várias páginas a talentosa viúva de Heath Ledger na pele da musa. Uma onda “Marilymania” deve vir por aí.
A estrela que teve uma de suas primeiras aparições na tela grande caminhando de costas em “Torrentes de Paixão” (1953), faleceu no auge da carreira e da beleza aos 36 anos de idade. No entanto, seja por seus atributos físicos ou carisma, ela continua a reinar absoluta no imaginário popular como a maior diva do cinema.
Às vésperas do cinquetenário de sua morte, não apenas os marketeiros dos estúdios encarregaram-se de perpetuar a sua aura mítica, como também a critica especializada em cinema não deixou passar despercebido o seu incontestável magnetismo: “Depois da guerra, o erotismo cinematográfico deslocou-se das coxas para os seios. Marilyn Monroe fez com que ele ficasse entre os dois”, sentenciou na época o respeitado critico francês e co- fundador da célebre “Cahie Du Cinema”, André Bazin.
Dona de um corpo voluptuoso que contribuiu para reforçar um novo padrão estético na Hollywood dos anos de 1950, e um olhar convidativo que misturava carência e libido. Por ocasião do lançamento do filme “Os Homens Preferem as Loiras” (1953), a segunda produção em que atuava naquele ano, o primeiro impresso semanário dos EUA, a revista Time, a coloca como destaque na capa e afirma: “No panteão pagão de Hollywood, Marilyn é a deusa do amor”.
Ainda que demonstrasse certa fragilidade dentro e fora das telas, a loira platinada também era dona de salutar auto-critica. Em 1955 ela passa a frequentar aulas de interpretação no renomado Actor’s Studio, de Lee Strasberg. O amadurecimento como atriz passou a ser notado e, afim de alçar voos mais audaciosos, a fulgurante Norma Jean Mosterson – seu nome de batismo – cria a própria produtora que levava o seu nome sucedido da sigla “Inc.” – incorporação em português. Até onde se tem notícia, ela foi uma das atrizes pioneiras a encarar o ofício de empresaria, dona da própria produtora na indústria do cinema made in Tio Sam.
Por conta da “Marilyn Monroe Inc”, a atriz atravessou o atlântico para filmar em Londres “O Principe e a Corista” (1957), cujo principal papel masculino assim como a direção do longa-metragem foram dados a um dos melhores atores ingleses de todos os tempos: Lawrence Olivier. Os bastidores dessa produção fazem parte da trama de “My Week With Marilyn” (2011). Além, de Michelle Willians, Kenneth Branagh, recebeu altos elogios da critica por sua atuação na pele do lendário ator e diretor que na época foi casado com atriz Vivie Leigh, a Scarlet O’hara do clássico “...E o Vento Levou” (1939). Também fazem parte do elenco as atrizes Judi Dench e Julia Ormond, como Vivien.
Dona de um corpo voluptuoso que contribuiu para reforçar um novo padrão estético na Hollywood dos anos de 1950, e um olhar convidativo que misturava carência e libido. Por ocasião do lançamento do filme “Os Homens Preferem as Loiras” (1953), a segunda produção em que atuava naquele ano, o primeiro impresso semanário dos EUA, a revista Time, a coloca como destaque na capa e afirma: “No panteão pagão de Hollywood, Marilyn é a deusa do amor”.
Ainda que demonstrasse certa fragilidade dentro e fora das telas, a loira platinada também era dona de salutar auto-critica. Em 1955 ela passa a frequentar aulas de interpretação no renomado Actor’s Studio, de Lee Strasberg. O amadurecimento como atriz passou a ser notado e, afim de alçar voos mais audaciosos, a fulgurante Norma Jean Mosterson – seu nome de batismo – cria a própria produtora que levava o seu nome sucedido da sigla “Inc.” – incorporação em português. Até onde se tem notícia, ela foi uma das atrizes pioneiras a encarar o ofício de empresaria, dona da própria produtora na indústria do cinema made in Tio Sam.
Por conta da “Marilyn Monroe Inc”, a atriz atravessou o atlântico para filmar em Londres “O Principe e a Corista” (1957), cujo principal papel masculino assim como a direção do longa-metragem foram dados a um dos melhores atores ingleses de todos os tempos: Lawrence Olivier. Os bastidores dessa produção fazem parte da trama de “My Week With Marilyn” (2011). Além, de Michelle Willians, Kenneth Branagh, recebeu altos elogios da critica por sua atuação na pele do lendário ator e diretor que na época foi casado com atriz Vivie Leigh, a Scarlet O’hara do clássico “...E o Vento Levou” (1939). Também fazem parte do elenco as atrizes Judi Dench e Julia Ormond, como Vivien.
O filme ainda não possui data de estréia no Brasil, mas ao que tudo indica, deve chegar aos cinemas daqui precedido de alguns prêmios e indicações para o Oscar 2012. No dia início da semana os produtores divulgaram na internet três clips da película, um deles você confere agora:
Por Walter Ferrera
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